ABSTRACT
O autismo vem sendo alvo de diversos debates e discussões, principalmente em torno das formas como este público deve ser contemplado diante das ações e dos serviços oferecidos pelo SUS. Entretanto, nota-se que ainda não está definido quais os espaços específicos para esta população dentro da linha de cuidado e qual a função de cada espaço na rede de atenção psicossocial. É nesse contexto de indefinições que esta pesquisa, através de uma revisão integrativa de literatura, objetiva compreender e discutir qual o espaço que a criança e o adolescente com transtorno do espectro autista ocupam na rede de atenção psicossocial, afim de contribuir com a clínica do autismo no contexto da saúde pública. As fontes de pesquisas utilizadas foram artigos, publicados entre 2014 e 2019, encontrados no Portal Capes através dos descritores "autismo" e "saúde mental". Os resultados sugerem a necessidade do estabelecimento de objetivos e critérios mais específicos para cada ponto de atenção, visto que está havendo a sobreposição de atendimentos para algumas pessoas ou até mesmo a falta dele para outras. Sendo assim, apesar de haver um claro avanço dentro da política de saúde mental voltada a este público, ainda há algumas lacunas que precisam ser mais bem definidas.
Autism has been the subject of several debates and discussions, especially concerning the ways this public should be contemplated in view of the actions and services offered by SUS. However, it is noticeable that this population has no defined place in the system, the psychosocial care network. It is in this context of in definition that this research, through an integrative literature review, aims to understand and discuss where children and adolescents with autistic spectrum disorder could be placed and deserve to be in the psychosocial care network in order to contribute to the caring for autism in the context of public health. The sources of research used were articles published between 2014 and 2019, found in the Portal Capes through the descriptors "autism" and "mental health". The results suggest the need to establish more specific objectives and criteria for each issue, as care is being overlapped for some people or even lacking for others. Therefore, although there is a clear advance in the mental health policy aimed at this public, there are still some gaps that need to be better defined.
El autismo ha sido objeto de varios debates y discusiones, especialmente en torno a las formas en que este público debe contemplarse ante las acciones y servicios que ofrece el SUS. Sin embargo, se destaca que aun no está definido cuales son los espacios específicos para esta población dentro de la línea de cuidado y cual es la función de cada espacio en la red de atención psicosocial. Es en este contexto de indefinición que esta investigación, a través de una revisión de literatura integrativa, tiene como objetivo comprender y discutir qué espacio ocupan los niños y adolescentes con trastorno del espectro autista en la red de atención psicosocial con el fin de contribuir con la clínica de autismo, en el contexto de la salud pública. Las fuentes de investigación utilizadas fueron os artículos publicados entre 2014 y 2019, que se encuentran en el Portal Capes a través de los descriptores "autismo" y "salud mental". Los resultados sugieren la necesidad de establecer objetivos y criterios más específicos para cada punto de atención, ya que hay una superposición de atención para algunas personas o incluso la falta de atención para otras. Por tanto, si bien existe un claro avance en la política de salud mental dirigida a este público, aún existen algunas lagunas que se necesitan definir mejor.